Embora cada projeto de organização seja único, os organizadores profissionais utilizam ferramentas durante o processo organizativo que os diferencia dos demais e que se traduz num trabalho profissional.

Existem duas questões base diferenciadoras:

• O organizador não arruma, organiza;
• O organizador desenvolve um projeto imparcial, objetivo e emocionalmente desapegado (por isso, até os mais organizados beneficiam do trabalho do organizador profissional).

Dito isto, importa realçar que quer se trate de uma gaveta, de uma despensa ou de um roupeiro, o processo de organização deve obedecer sempre a um plano comum:

• Vazar o espaço a organizar;
• Criar categorias;
• Destralhar;
• Organizar.

O primeiro passo permite ter a noção exata do espaço disponível e dos itens a organizar.

O segundo e terceiros passos são muitas vezes desenvolvidos em simultâneo, à medida que vamos agrupando os itens por categorias, vamos eliminando todos aqueles que não usamos, não gostamos ou não estão em condições.

Selecionados os itens a guardar, separados por categorias e com o espaço vazio, estamos em condições de começar a organizar. Agora é criar funcionalidade e harmonia – queremos um espaço organizado e bonito.

Deixo uma nota final para os emocionalmente mais apegados: os itens que não utilizamos habitualmente podem ser doados, mas se for importante para si podemos guardá-los, apenas não vamos permitir que ocupem o espaço de atividade diária, já que esse espaço é valioso.