Ao longo dos últimos meses de formação adquiri uma série de competências que me permitem neste momento desenvolver projetos profissionais numa área que me é muito querida – a organização.

Sentir que a organização está no coração e, no terreno testar e desenvolver as minhas próprias capacidades de organização, método, argumentação, foco e sentido estético tem sido altamente desafiador e gratificante.

No terreno tenho comprovado que projetos reais não são projetos ideais e que mesmo a organizar as mesmas áreas da casa não há dois projetos iguais.

O resultado final do processo organizativo depende:

• De quem desenvolve o projeto – cada organizador tem uma personalidade, um percurso, uma formação e um sentido estético que se manifestam no projeto;
• Do cliente – tal como o organizador, também o cliente tem um percurso único e traços de personalidade que vão influenciar o projeto organizativo (ligação emocional aos itens, nível de envolvimento nas soluções, nível de investimento em materiais de organização);
• Do espaço – cada espaço tem características próprias que condicionam as soluções encontradas, as diferentes capacidades organizativas dos espaços conduzem-nos a diferentes soluções organizativas;
• Os itens – quer a quantidade de itens para o espaço disponível, quer as suas características vão ter reflexo no processo.

Em resumo, não existem soluções de organização iguais para pessoas diferentes e espaços diferentes; o processo organizativo é adaptado a cada pessoa e a cada espaço.

Para que o processo tenha sucesso há que ter em conta o cliente e a dinâmica familiar, o espaço e os itens a organizar; só assim conseguimos oferecer soluções de organização, otimização de espaços e funcionalidade; se associarmos a harmonia da imagem acredito que o compromisso seja maior e as soluções encontradas perdurem no tempo.